Como dizer não
janeiro 25, 2018
A importância da sucessão familiar no agronegócio (Parte I)
abril 5, 2021
Como dizer não
janeiro 25, 2018
A importância da sucessão familiar no agronegócio (Parte I)
abril 5, 2021

Nossa vida é permeada pela Comunicação. Nunca foi tão fácil falar a qualquer momento com qualquer pessoa, em qualquer lugar. E por que, então, a Comunicação continua sendo tema de discussões, projetos, estudos e é um dos temas mais buscados para treinamentos e capacitações em nosso mundo corporativo?

Certo dia li uma frase que me chamou atenção e dizia o seguinte: “Sem um acompanhamento direto das reações originadas pelas notícias, elas de nada valem.”, dizia Paulo Nassar, Diretor Geral da ABERJE, quando se referia as informações desprovidas de significado, é necessário garantir o entendimento correto de todos para considerar a comunicação eficaz.

Falamos muito, escutamos pouco. Enviamos mensagens sem observar a reação de quem as recebe. Preferimos o msn ou e- mail e não experimentamos o olho no olho. Teclamos muito, abraçamos menos, sentimos pouco. Temos mais especialistas em comunicação, mas mais problemas em falar com espontaneidade.

A ordem é ser “político” não nos comprometer, não externar a nossa verdadeira opinião para evitar “mal estar” entre as pessoas. Como se isso bastasse para amenizar sentimentos.

Aprendemos a nos apressar a resolver as coisas, mas não a expressar. Fabricamos mais computadores que armazenam informações, terceirizamos a comunicação, ficamos mais tempo na frente da televisão, com fones de ouvido e dedilhando celulares.

Em alguns momentos me pergunto: somos inteligentes e rápidos, temos mais conhecimento e um grau educacional maior, porém menos capacidade de entendimento humano?

As pessoas continuam clamando por atenção, por carinho, por serem tratadas de um modo especial. O caminho pode ser a tecnologia sim. Muitas vezes é a única solução. No entanto, precisamos lembrar que o Skype, a conference call e o e-mail não substituem o afeto, nem transmitem a emoção com fidelidade. Ganhamos mobilidade, mas perdemos em qualidade dos nossos relacionamentos.

Pense nisso!

Graciela Oliveira Roth Colle

Os comentários estão encerrados.